SUMÁRIO

1 – Objetivos

      

        Geral

        Específicos

 

2-    Metodologia

Atividades propostas

Recursos

 

3-    Desenvolvimento

1º módulo

2º módulo

3º módulo

4º módulo

 

4-    Fonte de Pesquisa

5   -  Avaliação

 

OBJETIVOS

 

GERAL:

                Proporcionar ao Departamento de Harmonia um momento de reflexão sobre a sua prática, com seus sucessos e dificuldades,  e de análise das diferentes situações que exigem seu espírito de liderança e   sua iniciativa  para  a realização de um desfile perfeito através da organização dos setores e dos integrantes da agremiação.

 

ESPECÍFICOS:

                  - rememorar a história da harmonia, origem e necessidade de sua existência na escola de samba,

 

                  - reorganizar a função do diretor de harmonia devido as  novas necessidades  apresentadas para a realização do desfile em diferentes espaços,

                 

                 - analisar o perfil do diretor de harmonia, seus direitos e deveres com vistas a postura de liderança.

 

METODOLOGIA:

 

Atividades propostas: visionamento  e análises de fotos e fitas, leitura de textos, de fitas, leitura de texto,  encenação e discussão de problema.

 

Recursos: DVD, Data show e laptop, textos e documentos: Regulamento de Desfile, Manual dos Julgadores, Mapa de Justificativas, cronograma desfile e mapa da avenida.

Papel, caneta e crachá.

 

                               FUNDAMENTOS TEÓRICOS

 

Com a finalidade de facilitar as discussões nos grupos de estudos, organizamos um texto com idéias, fundamentos e conceitos retirados da literatura pertinente, das conversas com diretores de harmonia e reflexões sobre a prática de nossas agremiações.

 

ATIVIDADES PRATICAS

 

Amarrar bandeira; ajudar vestir componentes como baianas e crianças; solucionar problemas sobre pressão psicologica.

 

DESENVOLVIMENTO

 

10 MÓDULO - A origem e a necessidade da Harmonia nas agremiações

 

·         COMO SE PERCEBEU ALGUNS CONJUNTOS DE FATORES QUE SE DENOMINOU “ HARMONIA” ?

·         O QUE QUER DIZER A PALAVRA HARMONIA?

·         FATORES BÁSICOS DA HARMONIA

·         O COMPORTAMENTO DO DIRETOR DE HARMONIA

·         DEVERES DO DIRETOR DE HARMONIA

·         PROCEDIMENTOS DO DIRETOR. DE HARMONIA NA QUADRA E NO DESFILE

·         QUAL A FUNÇÃO DOS COMPOSITORES NA HARMONIA DA AGREMIAÇÃO

·         QUAL A FUNÇÃO DOS PRESIDENTES DE ALA COM A EQUIPE DE HARMONIA

·         QUAL A FUNÇÃO DO DEPARTAMENTO FEMININO COM A HARMONIA DA AGREMIAÇÃO

 

20  MÓDULO  - A forma  e os espaços  em novo tempo

 

 1-   HARMONIA NA QUADRA

 

            EVENTOS / ENSAIOS / CORTES DE SAMBA

 

ü    ORGANIZAÇÃO DA APRESENTAÇÃO DOS SAMBAS

-    ORGANIZAÇÃO DO HORÁRIO DAS APRESENTAÇÕES

-    PARTICIPAÇÃO NA ARRUMAÇÃO  DA QUADRA

-    TROCA DE INFORMAÇÕES COM O DIRETOR DE BATERIA

-    EMPATIA COM OS COMPONENTES ( CATIVAR )

-    CONVOCAÇÃO DOS COMPONENTES A PARTICIPAR DOS ENSAIOS

-    APRESENTAÇÃO DOS CASAIS DE MESTRE-SALA E PORTA-BANDEIRA

 

      ENSAIOS TÉCNICOS

 

   NA QUADRA  *

    NA RUA

    APRESENTAÇÃO DOS CASAIS DE MESTRE-SALA E PORTA-BANDEIRA *

    TREINAMENTO DA BATERIA PARA ENTRADA E SAÍDA DO BOX *     

2-   HARMONIA NO DESFILE

¨     CONCENTRAÇÃO

-    ARRUMAÇÃO DA ESCOLA

-    APOIO AOS DESTAQUES

    SUPERVISÃO DOS COMPONENTES ( INFILTRADOS / PERDIDOS )

    SUPERVISÃO  DAS CONDIÇÕES FÍSICAS DOS COMPONENTES

    INSPEÇÃO DAS FANTASIAS

30  MÓDULO – Antes, durante e depois de passar na avenida.

·        INÍCIO DE DESFILE

   OBSERVAÇÃO DOS 3 TOQUES (10 ALERTA/  20 INÍCIO DO SAMBA/  30    INICIAR O DESFILE *)

    CRONOMETRAGEM ( UM RESPONSÁVEL ) *

    CONTROLE DOS ESPAÇOS ENTRE CARROS E ALAS ( CONJUNTO )

    POSICIONAMENTO DOS DIRETORES. DE HARMONIA NA AVENIDA *

·         ANDAMENTO DO DESFILE

                COMISSÃO DE FRENTE  (TEMPO PARA CHEGAR DE DESFILE NA          1a CABINE DE JURADOS)

   APRESENTAÇÃO DOS CASAIS DE MESTRE-SALA E        PORTA-BANDEIRA *

    APRESENTAÇÃO DA BATERIA *

    RECUO DA BATERIA NO BOX  *

    SAÍDA DA BATERIA DO BOX  *

 

 

·         FINAL DO DESFILE

    EVITAR O RETORNO DE COMPONENTE  NA FAIXA FINAL

   CARROS ALEGÓRICOS PARA DISPERSÃO ( TEMPO )

    RETIRADA DOS DESTAQUES *

   RETORNO DOS CARROS AO BARRACÃO

4º MÓDULO -  De olho nos problemas.. com a solução na mão!

PROBLEMAS QUE POSSAM OCORRER/SUGESTÕES PARA SOLUÇÂO

¨                  INÍCIO DO DESFILE

    ATRASO DE COMPONENTES ( COMISSÃO DE  FRENTE / BAIANAS /  BATERIA /ALAS / MESTRE-SALA E PORTA-BANDEIRA)

    FALTA DE  FANTASIAS

    PROBLEMAS COM CARROS ALEGÓRICOS

    DESTAQUE PASSANDO MAL

    PROBLEMAS COM FANTASIA MESTRE-SALA E PORTA-BANDEIRA

¨                  DURANTE O DESFILE

   ATRASO NA APRESENTAÇÃO DA COMISSÃO DE FRENTE

    ATRASO NA APRESENTAÇÃO DO CASAL MESTRE- SALA / PORTA-BANDEIRA

    PROBLEMAS COM FANTASIA MESTRE-SALA E PORTA-BANDEIRA , COMISSÃO DE FRENTE E COMPONENTES DE BATERIA

    ATRASO NA BATERIA

    PROBLEMA COM CARROS ALEGÓRICOS

    DESTAQUES PASSANDO MAL

 

¨                  DISPERSÃO DO DESFILE

 

    PROBLEMAS COM CARROS ALEGÓRICOS

    CRONOMETRAGEM

   COMPONENTES NA PISTA

 

                               FUNDAMENTOS TEÓRICOS

 

Com a finalidade de facilitar as discussões nos grupos de estudo organizamos um texto com idéias, fundamentos e conceitos retirados da literatura pertinente, de conversas com diretores de harmonia e reflexões sobre a prática de nossas agremiações.

A direção de harmonia que é uma herança do ensaiador de Rancho Carnavalesco, surgi nos primeiros desfiles de escolas de samba na década de 30, segundo pesquisas foi observado que os homens vestidos de baianas tinham o papel de proteger a agremiação, e também a responsabilidade de manter o canto e o ritmo do samba na avenida, com a evolução do samba formou-se a direção de harmonia que tinham a responsabilidade de vir ate o carro de som, pegar o tempo e andamento do samba e propagá-lo pela escola, evitando o que chamamos de atravessamento, atualmente esta tarefa não é mais necessária, devido ao projeto de sonorização da avenida de desfile, a partir daqui vamos descobrir quem somo e o que fazemos.

             

“HARMONIA” – O QUE É ISTO?

 

Os homens com o medo dos fenomenos naturais, a necessidade de  defesa, a ânsia de comunicação, provalvelmente  o começaram a se movimentar e emitir sons de forma ritmada, na pré-história.

Quem sabe, os primeiros rudimentos da dança e da musica expressavam  revolta ou sujeição, alegria da vida ou terror da morte, vitória ou derrota? Todavia, os homens tambem aprenderam a produzir outros sons, batendo com os pés no chão, com os punhos no peito, com madeira ou osso em outro objeto. “inventaram”   o tambor, a  percussão. Assim, o surgimento de  outras famílias de instrumentos musicais – sopro e corda – foi questão de tempo e evolução tecnica.  Entrozando os instrumentos musicais ao som da voz e a dança, puderam expressar seus sentimentos com mais emoção.

 

O QUE  SIGNIFICA A PALAVRA HARMONIA?

 

Disposição bem ordenada entre  as partes de um todo,  proporção, ordem, simetria, acordo, conformidade. Paz coletiva,  paz entre as pessoas , suavidade e sonoridade do estilo , consonância ou sucessão agradável de  sucessão sons. Na grécia:  sucessão lógica dos sons dentro da oitava.

 

O QUE É HARMONIA EM UMA INSTITUIÇÃO DE SAMBA?

 

Segundo Nei Lopes,  é o quesito de julgamento herdado dos antigos ranchos carnavalescos, significando o entrosamento entre o ritmo da bateria, o canto coral e a dança do conjunto da escola. O sambista responsável  por esse item é o diretor de harmonia, sucessor do “ensaiador” dos ranchos.

Durante o desfile exprime a unidade vital, do ponto de vista musical, o  comportamento da escola, o perfeito entrosamento, coordenação e  sincronismo, entre o canto e o ritmo, como base musical para os movimentos coreográficos da escola.

A continuidade e a inalterabilidade entre o canto e o ritmo (que repercutem na dança) representam o ponto forte da harmonia.

A falta de harmonia no canto, que faz  ocorrêr o fenômeno chamado  “atravessamento do samba”  acontece quando uma parcela dos componentes canta uma parte da letra , quando outra parcela concomitantemente, canta outra  parte  da mesma letra,  entoando outros versos.

 

COMO DEVE SER UM  DIRETOR DE HARMONIA ?

        

      Ser cortês; demonstrar atitude de simpatia e acolhimento com companheiros, diretor de bateria, mestre – sala e porta – bandeira , diretoria , passistas , convidados ,  nas  execuções de seus trabalhos  na quadra e nos eventos  externos .

 

OBS: A AUSÊNCIA  DESTES ITENS PODE DEMONSTRAR INSEGURANÇA E FALTA DE ORGANIZAÇÃO.

 

PROCEDIMENTOS DOS DIRETORES DE HARMONIA NA QUADRA E NO DESFILE

 

- Deverá revelar: firmeza, conhecimento, articulação, criatividade  e inovação, iniciativa,   responsabilidade e  pontualidade.

 

FUNÇÃO DE OUTROS SETORES DA ESCOLA NA HARMONIA:

 

 DOS COMPOSITORES ?

 

-       Zelar  para  que haja uma perfeita sintonia entre o canto e a percussão   na quadra e no desfile , cantando o samba  do inicio ao final da escola  para  os componentes ,  evitando que  falte  harmonia no canto  .

 

E DOS PRESIDENTES DE  ALA ?

 

-  Auxiliar a diretoria de harmonia no desfile para que os componentes de sua ala não invada a outra ala (mistura de componentes fantasiados), evitando que  o diretor de harmonia tenha que entrar no meio do desfile,  atrapalhando a evolução da escola.

 

 DO DEPARTAMENTO FEMININO ?

 

-       Abrir o samba e receber os convidados e visitantes de sua agremiação.

-        fazer “as honras da casa”.

-       Participar do planejamento e organização das festas.

-       Acompanhar compositores e diretores de harmonia quando eles vão divulgar o samba da agremiação.

-       No desfile, sua atuação tambem é fundamental, reforçando a equipe de harmonia,  ajudando as baianas, as crianças e os casais de  mestre-sala e porta-bandeira a se  arrumarem.

 

 

Segundo  Hiram Araujo,  que observando o comportamento dos Diretores de várias Agremiações, enumerou as seguintes características  destes dirigentes:

 

“BOATEIRO ou GANHADORES DE CARNAVAL, COMPONENTES, EMOTIVOS, PASSIVOS, AVENTUREIROS”

 

 DIRETOR BOATEIRO OU GANHADORES DE CARNAVAL

 

          Tido altamente influente (alguns possuem, realmente, grande trânsito na área governamental e nos meios jornalísticos, muitos desses dirigentes quando acertam, são transformados da noite para o dia em verdadeiro deuses), se julga GANHADOR DE CARNAVAL. Talvez seja ganhador de dinheiro e boateiro. Assentado nisto muitas vezes, exige até compensações financeiras, ocupa lugares de  honra e sendo tratado como figura importante e poderosa. Quando, um dia erra, perde, por completo, todo o tratamento especial que havia conseguido.

 

 DIRETOR COMPONENTE

 

           Ele representa a Escola com dignidade e conhecimentos à altura dos postos que ocupa, podemos chamá-lo DIRETOR- COMPONENTE.

Dedicado à causa e demonstrando, sobretudo, amor, ele forma com a Escola, um único corpo, indissolúvel. De forma que, no fim de alguns anos, seu nome, quando pronunciado, é com devido respeito e carinho.

 

DIRETOR EMOTIVO

             É aquele que se pouco conhecedor do assunto, se deixa levar pela intranqüilidade, criando um ambiente permanente de insegurança. Esse diretor e um mal para a Escola, não transfere nenhum conhecimento,em geral levam a Escola a  um fracasso. Sua ação intempestiva e  se caracteriza pela irresponsabilidade.

DIRETOR PASSIVO

               Se nada sabe , nenhuma contribuição pode oferecer, omitindo-se e fugindo as responsabilidades. Ele apenas ocupa cargo, quase não aparece, e indiferente, frio e passivo. Só vai a Escola nos dias de festas. Este é  maléfico  por passividade.

DIRETOR AVENTUREIRO

               Este é o verdadeiro espertalhão, vive as custas da entidade, possuindo lucros pessoal. Dotado de extraordinária vivacidade ele impressiona, parece profundo conhecedor, mas na verdade é vazio e tolo. Em regra é trabalhador, se movimenta com muita argúcia, estando sempre em evidência. É perigoso e muitas  vezes goza de certo trânsito, tanto na área governamental, como nos meios jornalísticos. Uma das principais características é a passagem dele por diversa Escola. Bem falante deixa muitas vezes um lastro de saudade e simpatia nos ingênuos. Vive exclusivamente de vitória . Quando os carnavais da entidade dirigida por ele fracassam, perde toda a base de sustentação e cai.

DEVERES DO DIRETOR DE HARMONIA

NO TRABALHO GERAL DA AGREMIAÇÃO:

             Conhecer a afinação de instrumentos de percussão  da bateria , estar atento aos quesitos conjunto e evolução,  aos ensaios da comissão de frente e das alas das baianas e das crianças e à dança do casal de mestre – sala e porta – bandeira. Saber amarrar a bandeira ao mastro, revelar um bom entrosamento com a diretoria de carnaval, saber identificar e organizar as personalidades para o cerimonial da bandeira, conhecer, entender e interpretar o regulamento do desfile.

 

CONJUNTO:

 

     Eis a grande visão, totalizadora, abrangente, globalizante do desfile: observar o conjunto, inclusive as alas de baianas e de crianças da escola. Seqüência, unidade, coesão, tudo deve ser  constatado igualmente no conjunto (ver. Evolução). Os buracos, os claros poderão prejudicar o todo da escola. Mas os vários quesitos que compõem um desfile já estarão sendo observados particular e especificamente, no seu próprio universo, em seus detalhes. O conjunto é de fato, um quesito de grande importância para a harmonia  da escola.

EVOLUÇÃO:

     É outro ponto  importante a se observar no desfile , os movimentos integrados, harmônicos, elegantes, simultâneos da dança. Aqui se enquadram inclusive os passistas, as  alas  e seus movimentos contínuos. A cadência é indispensável, fator básico à  necessária unidade ao longo do desfile.

A evolução não deve conviver com claros ou compressões  na pista, deslocamentos acelerados ou lentos demais. Tudo com sua devida adequação, ocorrendo naturalmente.

EM 2006, A AESCRJ FUNDIU OS DOIS QUESITOS, RESULTANDO NO CONJUNTO HARMONICO. O QUE É ISSO?

- A  perfeita igualdade do canto do samba enredo pelos componentes da escola, na mesma tonalidade do interprete, durante todo o desfile.

- o entrosamento entre o canto, ritmo e a dança.

- o andamento progressivo do desfile de acordo com o  ritmo imposto pela bateria.

-a manutenção do espaçamento,  o mais uniforme possível, entre alas e alegorias.

-a espontaneidade, a empolgação e a vibração dos desfilantes.

CASAL DE MESTRE-SALA E PORTA-BANDEIRA:

              Este  setor  é muito delicado. O diretor de harmonia deve demonstrar perfeito entrosamento com o casal,  fazendo que nos ensaios, na quadra e na avenida,  sejam utilizados  os espaços técnicos que é reservado a eles, assim como o tempo determinado para a apresentação aos julgadores (cabe ao diretor de harmonia esclarecer, pois algumas pessoas confundem, a diferença entre espaço técnico e buraco).

O diretor de harmonia, em momento algum deverá interferir na dança do casal, e sim orientar e conduzir dentro do espaço da dança  permitindo que eles evoluam naturalmente, sem interferências de terceiros. 

Cabe ao diretor de harmonia, sinalizar e conduzir o casal para as apresentações às autoridades e personalidades presentes aos eventos e solenidades, zelando para que a bandeira seja reverenciada de acordo com o cerimonial, observando o traje e a conduta das pessoas, para não expor o pavilhão em situações de desonra (pessoas  de bermuda, sem camisa, com bebidas na mão, e outros detalhes,  aos quais, o diretor deve estar atento).

 Pela ordem, a apresentação de bandeira às autoridades é a seguinte:

1-    A PERSONALIDADES DO MUNDO DO SAMBA:

         Em solenidade na quadra de samba, quando se tratar do presidente da LIESA, AESCRJ, LESGA (ou seus representantes), do presidente da agremiação, este ocupará o lugar de honra e  a ele será apresentada a bandeira em primeiro lugar.

2-     A PERSONALIDADES DA VIDA POLÍTICA E INSTITUIÇÕES:

A hierarquia existe em todas as sociedades organizadas.

É a ordem hierárquica que determina as regras de conduta para os governos e seus representantes em ocasiões oficiais ou particulares. É o conjunto de usos e formalidades que se deve respeitar.

 

 

PRECEDÊNCIA

        

         É o conceito ou ordem pela qual se estabelece a estrutura máxima do estado, na medida, em que determina a ordem hierárquica de disposição das autoridades do estado, de um organismo ou de um grupo social.

         A ordem geral de precedência no cerimonial público regula-se pelo decreto nº 70.274, de 09/03/1972.

         No estado, o governador, o vice-governador, o presidente da assembléia legislativa e o presidente do tribunal de justiça terão, nessa ordem, precedência sobre as autoridades federais.

         Obs: tal determinação não se aplica aos presidentes do congresso nacional, da câmara dos deputados e do supremo tribunal federal, aos ministros de estado que passarão logo após o governador.

 

 

REPRESENTANTES

 

         Quando se tratar do representante do presidente da república ou do governador do estado, em solenidades federais, estaduais,  e no samba, respectivamente, ele ocupará o lugar de honra, ou seja, ficará a direita da autoridade que a preside.

 

3-    QUANDO EXISTEM PERSONALIDADES DO MUNDO DO SAMBA E DA VIDA POLÍTICA NO MESMO EVENTO:

 

Será apresentado pela ordem hierárquica, e pela sua representação de cargo,

Ex,: Governador, Prefeito, Rei Momo, Presidente da AESCRJ, LIESA ou LESGA, Presidente da Agremiação.

BATERIA:

 

A bateria reúne diversos tipos de instrumentos de percussão cujas  peças encouradas de batidas uníssonas , de sons graves e agudos dão um desenho ao ritmo.

O momento de real importância  no desfile é a entrada e a saída da bateria do box , quando é necessário utilizar de muita prática e experiência  para evitar a desarrumação dos instrumentos e o atravessamento.

Cabe ao diretor de harmonia o conhecimento específico neste setor,  para orientar e auxiliar o mestre e os diretores de bateria.

 

SAMBA - ENREDO

samba-enredo, também chamada de samba de enredo, é um sub-gênero do samba moderno, surgido no Rio de Janeiro na década de 1930, feito especificamente para o desfile de uma escola de samba.

Anualmente, as escolas de samba costumam promover concursos internos, onde várias músicas são apresentadas ao público em suas quadras, onde ao final, normalmente entre os meses de agosto e outubro, uma delas é escolhida como samba-enredo oficial para o Carnaval do ano seguinte. Algumas vezes, opta-se por fundir dois ou mais sambas-enredo que sejam do agrado dos membros da escola.

O samba campeão embala a escola durante a fase de preparação, ensaios técnicos até ser apresentado no desfile de carnaval. Para que um samba seja considerado samba-enredo, o mesmo deve retratar o enredo escolhido pela comissão de carnaval da escola (não confundir enredo com tema).

O samba-enredo é um dos quesitos utilizados no julgamento dos desfiles das escolas. A evolução da escola em muito depende do andamento do samba e seu desenrolar na avenida: algumas escolas preferem deixar o samba mais calmo, outras mais agitado, ou ainda mais românticos! Tudo depende de seu estilo de desfile que pode mudar de carnaval para carnaval. Escolas de Samba que tradicionalmente se apresentam com uma quantidade muito grande de componentes, em geral usam uma batida mais rápida para acelerar o movimento dos foliões na avenida e manter a harmonia do conjunto.

Existem os derivados do samba, de outras formas musicais que ganham denominações próprias, como o samba de gafieira, o samba enredo, o samba de breque,  samba-canção,  samba-Swing,  partido alto,  pagode, entre outros. Em 2007, o Iphan declarou o samba um Patrimônio Cultural do Brasil.

A atuação do diretor de harmonia  durante  o concurso para a escolha do samba enredo se fará de forma discreta, sem manifestação de preferência ou de influência no corpo de jurados do qual é componente.

            Deverá zelar para que a bateria tenha um perfeito entrosamento com o canto dos intérpretes, assim com a qualidade de som utilizado nos dias de apresentação.

 

Samba de gafieira Muito tradicional no Rio de Janeiro na década de 30, a gafieira show é uma das misturas que saiu do samba, porém diferentemente dessa manifestação popular, a gafieira tem um código de ética, onde predomina a elegância e o respeito. A coreografia da gafieira show é baseada na dança de salão, porém um pouco menos regrada, já que possui o molejo e a malandragem do samba do início do século passado (samba de gafieira). Hoje, em shows folclóricos brasileiros, este quadro é indispensável pois ele retrata a boemia e magia do Rio de Janeiro antigo.

Samba-de-breque é o nome de um sub-gênero musical derivado do samba, surgido na década de 1950.

Neste estilo, as músicas eram intercaladas por paradas súbitas chamadas de breque (do inglês break) com partes faladas, diálogos ou comentários bem humorados do cantor.

Samba-canção apresenta marcação forte do samba pelo pandeiro e por boleros e baladas brasileiras, por meio de outros instrumentos rítmicos, inclusive o tambor. Samba-canção surgiu no final da década de 1930 como o gênero das rádios da época.

 

Samba swing dança que surgiu da criatividade dos freqüentadores dos bailes em casas de família e salões das periferias do Rio de Janeiro no final da década de sessenta começo da década de setenta mesclando se os movimentos do rock and roll com os passos do Samba de gafieira ao som das equipes ou de conjuntos musicais, despeito deste ou daquele ritmo importando tão somente o tempo da música em relação à dança.

Na primeira metade da década de setenta fora chamado por diversos nomes SambalançoSwing,

 

Samba de partido-altopartido-alto ou simplesmente partido, de acordo com a Enciclopédia da Música Brasileira, "samba de partido-alto é um gênero do samba surgido no início do século XX conciliando formas antigas (o partido-alto baiano, por exemplo) e modernas do samba-sança-batuque, desde os versos improvisados à tendência de estruturação em forma fixa de canção, e que era cultivado inicialmente apenas por velhos conhecedores dos segredos do samba-dança mais antigo, o que explica o próprio nome do partido-alto (equivalente da expressão moderna "alto-gabarito"). Inicialmente caracterizado por longas estrofes ou estâncias de seis e mais versos, apoiados em refrões curtos, o samba de partido-alto ressurge a partir da década de 1940, cultivado pelos moradores dos morros cariocas, mas já agora não incluindo necessariamente a roda de dança e reduzido à improvisação individual, pelos participantes, de quadras cantadas a intervalos de estribilhos geralmente conhecido de todos".

O samba de partido-alto no século XXI é uma vasta gama de sambas apoiados em um estribilho e com segunda, terceira e quarta partes soladas, desenvolvendo o tema proposto na letra. O estilo de partido-alto com versos realmente improvisados vem ainda em desuso, não só pela diminuição de rodas de samba, como pela facilidade de repetir versos pré-elaborados, gravados e difundidos via álbunsrádiotelevisão, entre outros. Não obstante, a tradição se mantém com alguns sambistas absorvidos pela indústria fonográfica, como Zeca PagodinhoDudu Nobre e Arlindo Cruz, ou por compositores como Nei Lopes, que constroem sambas a partir de um solo em forma de chamada e resposta e remetendo, na letra, ao tema proposto no refrão ou na "primeira".

O partido-alto da década de 1970 sofreria outras modificações até servir de combustível para o movimento conhecido por pagode de raiz, movido a banjo e tantã. Antes, pagode era o nome dado no Brasil, pelo menos desde o século XIX, a habituais reuniões festivas, regadas a música, comida e bebida. E nos pagodes, a música tocada era o samba, especialmente a vertente partido-alto. Mas com o passar do tempo, estes encontros ganharam outra feição. No início da década de 1980, os pagodes eram febre no Rio de Janeiro e o termo logo compreenderia um novo estilo de samba, rapidamente transformado em produto comercial pela indústria fonográfica. E, neste processo, o estilo pagode se distanciou do partido-alto, samba caracterizado por elaboração, elegância e refinamento.

 

Pagode é um gênero musical brasileiro originado no Rio de Janeiro a partir da cena musical do samba. Estilo musical mais comum nas favelas e locais com baixa concentração de renda, como conjuntos habitacionais e subúrbios. Esta é a forma pejorativa e preconceituosa que esta palavra assumiu. Na verdade o pagode não é exatamente um gênero musical. O pagode, na verdade, era o nome dado às festas que aconteciam nas senzalas e acabou se tornando sinonimo de qualquer festa regada a alegria, bebida e cantoria. Prova de que o nome em nada tem a ver com o rítmo, é a música Pagode de Brasília gravada por Tião Carreiro em 1959, cuja roupagem em nada lembra nenhuma das variações do samba. O termo pagode, começou a ser usado como sinônimo de samba por causa de sambistas que se valiam deste nome pra suas festas, mas nunca o citaram como estilo musical. Isso pode ser bem percebido pela letra "Pagode do Vavá" de Paulinho da Viola, "Pagode pra valer" de Laci Brandão ou qualquer outra do grupo Fundo de Quintal, considerado por muitos o primeiro grupo de pagode do Brasil. Acabou se tornando uma referência para os leigos que falam sobre pagode, forró ou axé. Sendo que nenhum destes são gêneros musicais ou mesmo rítmos. E atualmente é usado de forma pejorativa por alguns e de forma descabida inclusive por "músicos do Gênero".

 

Gênero

O pagode designa festas, reuniões para se compartilhar amizades, música, comida e bebida. Surge como celebração do samba em meados do século XIX e se consolida no século XX no Rio de Janeiro. Mesmo antes já eram celebradas estas festas em senzalas de escravos negros e quilombos. Com a abolição da escravatura e fixação dos negros libertos no Rio de Janeiro e que têm uma relação intrínseca com o sincretismo de religiões de origem africana, como o candomblé, a macumba - o pagode se consolida com a necessidade de compartilhar e construir identidade de um povo recém liberto, e que precisa dar outra função ao corpo que até então é somente instrumento de trabalho. Por isso a relação estreita entre música e dança na cultura de origem africana, além do fato de ter a sincopa como principal característica da construção técnica-musical, derivada da percussão marcadora do ritmo.

Antigamente, pagode era considerado como festa de escravos nas senzalas. No final da década de 1970, no Rio de Janeiro o termo passou a ser associado a festas em casas e quadras dos subúrbios cariocas, nos calçadões de bares do Centro do Rio e da periferia, regadas a bebida e com muito samba. A palavra pagode no sentido corrente surgiu de festas em favelas e nos fundos de quintais cariocas que falavam sobre sentimentos (alegrias e tristezas) das pessoas que lá moravam.

samba adquiriu diferentes formatos ao longo de várias décadas, entre os quais, "samba de breque""samba-canção""samba-enredo""samba de partido-alto", , "samba-puladinho", "samba-sincopado" (ou gafieira), "samba de rancho""samba de roda", "samba com Axé" e Samba-Reggae".

E após a década de 70, começaram a associar o nome pagode aos sambas feitos por grupos musicais, normalmente em músicas com temáticas românticas ou com versos de improviso. Porém o nome que melhor se aplicaria a estes seria o samba dolente e o partido alto.

Nessa época foram introduzidos novos instrumentos principalmente pelo Grupo Fundo de Quintal ao cenário do samba como: o repique de mão criado pelo músico Ubirany, o tantã (criado pelo músico e compositor Sereno) e o banjo com braço de cavaquinho (criado por Almir Guineto). Essa nova roupagem ajudou a firmar a idéia de que um novo ritmo surgia.

Com o passar do tempo, o gênero passou a incorporar ás vezes instrumentos como o teclado (como em "Parabéns Pra Você", do Fundo de Quintal). E na década de 1990, o pagode ganhou uma roupagem mais comercial, com grandes índices de vendagem. Grupos não só cariocas, mas também paulistanos tiveram um êxito, notadamente por tocarem um estilo mais romântico. Hoje, este pagode comercial convive com o de raiz, e ambos têm sucesso comercial no Brasil.

 

Caberá ao diretor de harmonia oferecer suporte técnico para que a escolha do intérprete oficial assim como a de seus auxiliares venha a preencher os requisitos necessários para que o samba ser levado  até o final do desfile.

Concentração

 

Primeiro toque de sirene: (toque único) alertará que o seu Desfile deverá ter início no prazo máximo de 15 (quinze) minutos;

É o momento antes de o desfile começar, onde todos os componentes ficam mobilizados, esperando sua vez de entrar na pista do desfile.

Segundo toque de sirene (toque duplo) alertará que o seu Desfile deverá ter início no prazo máximo de 5 (cinco) minutos, quando então poderá iniciar o aquecimento de sua bateria;

alertará à próxima Escola de Samba a Desfilar que o último componente da Escola de Samba precedente ultrapassou a Faixa Demarcatória de Metade de Desfile, sendo permitido, então, à próxima Escola de Samba a Desfilar iniciar o aquecimento preliminar de sua Bateria e o teste de regulagem dos instrumentos e microfones ligados ao carro-de-som;

Enquanto a escola anterior está encerrando seu desfile no fim da pista, outro microfone é ligado no início dela, para que os dirigentes da escola que irá desfilar possam passar alguma mensagem à sua comunidade, desejando sorte e pedindo dedicação aos componentes, entre outras mensagens do tipo. Sambas antigos e mais conhecidos também são cantados e a bateria começa a tocar, numa espécie de aquecimento.

Terceiro toque: (toque triplo) determinará o início de seu Desfile, ocasião em que se dará o acionamento imediato do cronômetro;

 

e avisará a próxima Escola de Samba a Desfilar que o último componente da Escola de Samba precedente ultrapassou a Faixa Demarcatória de Final de Desfile, o que determina que esta Escola deverá iniciar, imediatamente, o seu respectivo desfile, ocasião em que se dará o acionamento imediato do cronômetro.

 

Obs.: A Escola de Samba que na Área de Armação e antes do segundo toque de sirene (toque duplo), iniciar o aquecimento da sua respectiva Bateria e/ou utilizarem o carro-de-som, sem a devida autorização da Direção Artistica, sofrerá penalidade correspondente à pontuação vigente no regulamento de desfile, que deverá ser aplicada em Mapa próprio pelo Presidente da Coordenação Artística dos Desfiles ou seu substituto eventual.

 

Para ilustrar, vejamos o texto:

                      

A CONCENTRAÇÃO

 

               Enquanto a Escola  não entra, o jeito é fazer amizade com o companheiro do lado, rir dos imprevistos,  forrar o estômago com o primeiro sanduíche que aparece e gritar, quando a irritação for grande demais: OLHA A HORA !

               Quem espera, de fora no desconfôrto das arquibancadas, nem de longe percebe o que seja armar a Escola. Não é mole, não.

               Nas horas antecedentes ao desfile, um trabalho insano se desenvolve lá atrás, na bôca da avenida, no chamado LOCAL da CONCENTRAÇÃO.

 - Vamos pessoal! Arruma que a nossa hora chegou !

               - Não embroma, desgraçado ! Não embroma que os homens já deram ordem para entrar !

               Estas e outras exclamações estouram aqui e ali no meio de uma trabalheira infernal .

               Movimentando-se de um lado para outro, irritados e suados, alguns homens comandam a armação da Escola . Eles compõem a Comissão de Carnaval, uma mistura de ensaiadores, diretores de harmonia, etc.

               Ameaças aqui e ali vão colocando os sambistas nos lugares.

               - Ei !  Os senhores aí, queiram se afastar ! Neste lugar não podem ficar !

               O difícil, mas o difícil mesmo é afastar os penetra do local da concentração. A áreas, já tão exígua, mal dá para suportar os componentes, mas as pessoas estranhas ali estão, na maioria, amigos dos sambistas; vieram vê-los. Olham suas fantasias, opinam, dão generosos parabéns. Os sambistas orgulhosos, ficam radiantes; sentem-se compensados. Deixaram de ser “um qualquer “. Naquele instante ninguém é mais importante. Fantasiados de lordes, princesas, reis, eles são admirados, respeitados e alvo da atenção geral. São gente de verdade, deixaram de ser objetos.

               O sambista goza até não mais poder aquele momento: por  aquilo esperou 365 dias.

                - Se demorarem mais um minuto, desclassifico a Escola !

                - Já estão perdendo ponto !

               Apressados são os homens do turismo que ameaçam a Deus e ao mundo. Mas não adianta, o atraso é inevitável. Agora são os responsáveis pela Escola que broqueiam. Há resposta.

              - Calma que dentro em pouco estaremos prontos !

              O abre-alas, carro que simboliza a Escola, já está em seu lugar, lá na frente. As alegorias, em número de três,vêm logo atrás, guardando espaços entre si. O pessoal vai sendo disposto entre o abre-alas e alegorias, que servem de apoio para arrumação. A Comissão de Carnaval trabalha estafantemente .

                - Ala tal, perto daquela alegoria ! Deixe-me ver o organograma !......

                -Você aí, lá naquele espaço!

               Os destaques lentamente vão se arrastando para suas posições.

               Os diretores de bateria dão os retoques finais, afiando os instrumentos. Não há mais penetras; eis a Escola, praticamente pronta.

                -Ah ! Vamos verificar se falta algum componente chave, exclamam os mais experientes !

               Componente-chave é aquele que não pode deixar de sair; sua falta acarreta perda de pontos. Exemplo: se faltar um homem da Comissão de Frente, são 10 pontinhos importantes que a Escola pode perder, pois o regulamento prevê um número mínimo de homens.

               Já um outro sambista que não esteja presente, desde que não influa na contagem geral, não tem importância.

                -Tudo bem? Sim. A Escola já pode desfilar.

               Obedecendo a uma ordem, o cantor, de cima do seu carro começa a puxar o samba-de-enrêdo. Seguido uma velha tradição, toda a Escola o ouve cantar uma vez; voltando à primeira linha melódica a bateria entra firme e forte e todos começam a cantar, repetindo duas ou três vezes o samba, todos, aguardando possíveis retardatários.

               De repente, como num passe de mágica a Escola acontece na Avenida. Tem início o mais belo espetáculo de arte popular do mundo.

               Vagarosamente, em forma de cortejo, cantando e sambando, distribuindo alegoria e encantamento, a Escola desfila. Estimulando as pastoras a cantarem, os diretores de harmonia percorrem toda a Escola. Ensaiadores e alguns diretores-gerais ordenam a movimentação das alegorias e alas, cobrindo os claros porventura existentes.

               A Escola está desfilando. Um pequeno mundo, complexo, mas atraente, ali pronto e acabado, fruto de uma complicada estrutura.

 

PISTA DE DESFILE EM DETALHES

 

A Passarela do Samba  que mede 750 metros de comprimento e 13 metros e 50 cm de largura é composta ( ao longo da pista de desfile, sentido Av. Presidente Vargas – Largo do Catumbi) , à  esquerda, por blocos de cimento armado ( setores 1-3-5-7-9-11-e13) e à direita por outros 4 ( setores 2-4-6), compostos por arquibancadas, camarotes e cadeiras de pista.

No principio da pista de desfile ( chamada área de armação), entre a Avenida Presidente Vargas e a rua Benedito Hipólito ( 150 metros de extensão) lado esquerdo, se localiza o primeiro bloco de arquibancada no chão. No lado direito localiza as Frisas e cabinas de autoridades publica, entre a frisa e a cabide de cronometrarem, localiza-se o 10 área das baterias ( recuo ou curral das baterias), asseguir vem uma longa faixa, e vasta, com 530 metros de extensão, tendo à esquerda 6 blocos de arquibancadas e camarotes, separados uns dos outros ( 3-5-7-9-11) formados por arquibancadas (acima) e camarotes (logo em baixo), elevados do chão cerca de 6 metros. Em baixo, quase nível do solo, ficam as cadeiras de pista, cujo conjunto esta separado da pista de desfile, por grades e poço de serviço. No lado direito, entende-se um bloco inteiriço, formado por camarotes de 3 andares (  setor 2), seguindo-se outro bloco de arquibancada e camarotes (setor 4), semelhantes aos dos setores do lado esquerdo, e separado da pista de desfile por uma grade.

Entre os setores 9 e 11, localiza-se a  20  área das baterias ( recuo ou curral das baterias).

Os setores 13 e 6 têm conformação idêntica: são gigantescas arquibancadas do alinhamento geral dos outros setores. Eles formam a chamada Praça da Apoteose, em cujo final se localizam o famoso Arco de Niemeyer e o Museu do Carnaval. No inicio da Praça, existe a chamada torre de televisão, com a altura de 10 metros ( também de cimento armado). Em frente aos setores 11 e 6, ficam outras cadeiras de pista.

Entre os setores 3e5 – 2 – 13  onde ficam as cabines de julgamento do desfile.

 

Fonte de Pesquisa:

Departamento de Engenharia e Topografia do Rio de Janeiro e Livro Memoria do Carnaval da RIOTUR

 

 

 

 

     

Pista de Desfile Estrada Intendente Magalhães

Campinho – Zona Norte do Rio de Janeiro

Ondesfilam Escolas de Samba Coordenado pela AESCRJ

 

 

 

 

 

REVISÃO DE LITERATURA:

 

ARAÚJO, Hiram e Amaury Jório.  ESCOLA DE SAMBA EM DESFILE VIDA, PAIXÃO E  SORTE 

 

MEMÓRIA DO CARNAVAL - Rio de Janeiro: Oficina do Livro, 1991. 

 

Dicionário AURËLIO

 

SITES acesso em setembro  de 2000.

         :1-  http: // www.Geocites.com/Athens/Atlantis/                   

         2- https:// www.rio.rj.gov.br/riotur/rioportu/carnaval/

 

 

 

AVALIAÇÃO: “Conversa de Botequim”

                   A) Que  benefícios esta oficina traz para o meu trabalho?

                   B) Que idéias diferentes foram trazidas para a discussão?